sábado, 2 de outubro de 2010

Declaração Universal dos Direitos dos Animais






1 - Todos os animais têm o mesmo direito à vida.
2 - Todos os animais têm direito ao respeito e à proteção do homem.
3 - Nenhum animal deve ser maltratado.
4 - Todos os animais selvagens têm o direito de viver livres no seu habitat.
5 - O animal que o homem escolher para companheiro não deve ser nunca ser abandonado.
6 - Nenhum animal deve ser usado em experiências que lhe causem dor.
7 - Todo ato que põe em risco a vida de um animal é um crime contra a vida.
8 - A poluição e a destruição do meio ambiente são considerados crimes contra os animais.
9 - Os diretos dos animais devem ser defendidos por lei.
10 - O homem deve ser educado desde a infância para observar, respeitar e compreender os animais.

Artigo 1º

Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência.

Artigo 2º

1.Todo o animal tem o direito a ser respeitado.


Nenhum animal deve de ser explorado para divertimento do homem.

Os direitos do animal devem ser defendidos pela lei como os direitos do homem.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Você ainda vai continuar negando?

Quem reconhece a verdadeira razão do Respeito Vegano nunca mais vai ser o mesmo ou pensar como sempre pensou, pois nenhum animal humano que reconhece a sua perversidade com outras espécies continuam brutalmente com a mesma Ideologia de "Matar, Confinar, Humilhar, desprezar, e não ter o respeito propriamente dito contra seus semelhantes." Os animais humanos desde a antiguidade, e desde o seu nascimento recebem a educação e o conhecimento de que os animais são "feitos" para serem usados como objetos, e que não servem para nada além de serem escravizados e explorados. Esse indivíduo que é digno de respeito pela sua vida, não merece tais atribuições. Os animais não foram "feitos" e não existem somente para servirem aos animais humanos, sendo que eles não dependem desses humanos para as suas sobrevivências, só dependem de sua moralidade para viverem livres e sem nenhuma exploração. Contudo, o que ninguém sabe , ou ignoram , são os efeitos que isso provoca. O animal humano quando se sente culpado, ou não tem interesse de saber alguma resposta contrária de seus conhecimentos, se esconde e se atrofia em alguma opinião errônea e desnecessária sem provas concretas, e infelizmente isso está impregnado em todas as formas possíveis, mídias coletivas passam diariamente fatos errôneos e cômodos e a verdade vai sendo dilacerada e dada como afirmação falsa e perturbadora , é como um grito sem ser atendido . E além de inventarem outras várias maneiras bem-estaristas para usarem ainda mais os animais, sendo um ato injustificável. Essa ignorância muitas vezes automática e defensiva do animal humano o impede da aceitação da verdade do planeta com seres sencientes, seres que como ele, também pretende fazer as suas vidas de acordo com as suas necessidades e vontades. Os animais humanos que deliberadamente o fazem, que respeitam a vida Animal não são loucos, radicais e extremistas enquanto a esse pensamento e atitude, isso não é extraordinário, somente fazem o mínimo e o necessário para os direitos Animais, e pelo planeta em que vivem, por que você já parou para pensar se um animal já desmatou,destruiu,poluiu e explorou o seu habitat Natural?
.

"A palavra” Matar" no dicionário significa: Tirar violentamente a vida, assassinar, causar a morte, ser assassino ou Matador!" Essas atribuições, somente não servem para quem mata animais, mas também para aqueles o pagam para fazer, e pagam para serem usados e escravizados. Os animais humanos vivem falando de paz, união, e preservação da vida. Mas enquanto ter mortes de seres sencientes, não haverá nada do que a humanidade espera, porque por maiores que sejam as diferenças entre as espécies, nem a biologia nega uma verdade a alguns ainda chocantes: Somos todos animais, somos iguais, temos sentimentos iguais e direitos iguais. Só basta cada ser individualmente abrir os olhos para isso, e reconhecer do erro da acomodação enquanto falamos da Liberdade, Abolicionismo e Direitos. A Ilusão de ângulo do que é hoje uma sociedade que preza a permanência de atitudes muitas vezes racional e independentemente de uma doutrina criada por gêneros “sociais e intelectuais” de épocas que se passaram sobre a Terra trouxe desvantagens para o cérebro do animal humano, ele foi decerto um Animal que nas escalas estruturais das terras primitivas teve a idéia errônea de lutar com “Armas” feitas pelo seu próprio punho, e negando que os animais também tinham as suas respectivas “Armas e instintos naturais”. Mesmo ele tendo esse conhecimento, negou-o, e essa abordagem foi desde sempre negada e desvalorizada, tendo assim a mistificação de que animais não são inteligentes e não são proprietários de suas próprias vidas e direitos. Não é de se esperar que estejam em épocas tão difíceis para as necessárias mudanças de hábitos, conceitos, ideologias e moralidade, quando a ganância e comodidade falam muito mais alto. O animal humano ainda tem chances de mudanças, e muitas alternativas de vida sem exploração de Animais sencientes, sendo todos capazes de seguir uma filosofia de vida muito mais benéfica e estruturada como o Veganismo, libertando assim, milhares de vidas inocentes que são perdidas quando o animal humano não conscientizado permanentemente trata-os como objetos de um Mercado aterrorizante e cruel. Fazemos parte dessa solução, nós não vamos ter paz consciencial se não termos uma nova educação, e nova ideologia, tendo em mente que o ESPECISMO existe e que ele como todas as formas de preconceitos são maléficas a outros indivíduos. Temos que negar e não ter receio disso que não somos feitos pelas notórias “ tradições cruéis que nossos antecessores nos deixaram” , temos que parar a engrenagem de nossos automóveis cerebrais e aceitar uma nova ideologia como a primeira condição de paz , entre animais e humanos e a natureza . Temos dados Científicos, Biológicos, Ecológicos,Nutricionais e Éticos e Morais sobre a condição da Vida sem exploração de outras espécies.Não negaremos mais isso , nós todos agora sabemos da verdadeira razão do Veganismo existir .

Texto de Gilmara Lourdes.

domingo, 25 de julho de 2010

Resposta do Ministério Público Federal no Pará.

Prezada Sra. Gilmara,


A campanha não é pelo consumo de carne. Essa é uma opção individual de cada um e não cabe ao Ministério Público Federal opinar sobre isso. A campanha é pela legalização da cadeia da pecuária. Tanto o consumo da a carne quanto o consumo de couro e de tantos outros subprodutos do boi, que já são prejudiciais em sua opinião, tornam-se ainda mais prejudiciais se estiverem mantendo fazendas que desmatam ilegalmente, utilizam mão-de-obra escrava e invadem terras públicas. Contra isso há leis, e o MPF é o defensor das leis. Por isso a campanha.

Aguardando sua compreensão, agradecemos.

Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação
Atendimento à imprensa: Helena Palmquist e Murilo Hildebrand de Abreu
Fones: (91) 3299-0148 / 3299-0177 / (91) 9999.8189 / (91) 8212.9526
E-mail: ascom@prpa.mpf.gov.br


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Nota da Edição: O Ministério Público Federal não entendeu absolutamente nada do que mandamos a eles. Ou simplesmente nem leram. (Essa é uma resposta automática.)

A Campanha para "Motivar a Pecuária legalizada e constitucionalizada", embora em um primeiro momento seja plausível, procurando esclarecer aos consumidores a respeito da exploração associada à produção da carne,que no efeito prático será um desastroso aumento do consumo da carne e erroneamente assume que existe uma separação entre carne sem exploração e carne com exploração, procurando legitimar a ideia um tanto ingênua de que é possível comer carne sem danos ao meio ambiente ou aos seres humanos. Carne sem exploração parece ser um oxímoro, pois todo o processo da pecuária envolve no mínimo a exploração de animais sencientes. A pecuária também requer quantidades insustentáveis de recursos naturais em comparação com a produção de produtos de origem vegetal de mesmo teor nutricional, e é atualmente a maior fonte mundial de gases de efeito estufa. Comer carne não é uma necessidade nutricional, mas um luxo. Em vez de incentivar o consumo de um produto supérfluo como a "carne legal," o MP perde a oportunidade de promover realmente uma mudança social efetiva através da redução do consumo de produtos de origem animal e aumento do consumo de produtos análogos de origem vegetal. A construção de uma sociedade mais justa, solidária e harmoniosa passa necessariamente pela reavaliação do uso que fazemos dos animais.


Todos os produtos de Origem Animal na Tabela Destrutiva que pessoas Mundialmente consomem é um risco para o planeta e para a situção Mundial (NÃO SOMENTE PARA AQUELES QUE ESTÃO NA MÃO - ESCRAVA E FRIFORIFICOS CLANDESTINOS.).
Eles esperam a nossa compreensão de algo que deliberadamente já foi a nós compreendido e colocado em questão , e não prestam atenção onde estão pecando quando valorizam ainda mais trazer a tona a "Campanha para unir, no país inteiro, MPF, consumidores e empresários que respeitam a lei." Enquanto eles mesmos fazem parte da estatística errada da Produção de Carne.

E AGORA comprovamos ainda mais que além de somente prestarem atenção aos Consumidores em Geral , e no lucro obtido da Legalização dos Abatedouros e Frigoríficos corretos , colocando assim TODOS os Mercados e Açougues do BRASIL para terem "CARNE FELIZ", sem ser de EXPLORAÇÃO DE HUMANOS, e SEM A QUEIMA DE FLORESTAS (Que já foi 75%) não vão prestar atenção do SOFRIMENTO E DA EXPLORAÇÃO ANIMAL para conseguir essa CARNE FELIZ. - Mais uma vez os animais que tanto lutamos para preservar suas vidas são colocados em terceiro plano e vistos como objetos do Mercado pecuário.

A nossa única promessa agora , é ter em mãos informação ,e passá-las adiante para as pessoas que realmente querem saber da verdadeira situação do Brasil e o planeta com os animais .Nós somos contra o uso de nossos impostos para tais Campanhas , mas mesmo assim o Ministério vê a situação da exploração Animal como conduta Individual , sendo que ela poderia ser entendida e valorizada em Massa . Agora a mudança será em cada Individuo boicotar essas tais ações, já que esse problema não cabe ao Ministério Público Federal opinar . O estranho é que Opinam quando a situação atrai mais lucro e desenvolvimento econômico.

Mas diante disso , não vamos párar "Individualmente" de se colocar de forma ao contrária dessas Campanhas que são fortes diante de uma sociedade que não percebe que os animais também tem direitos. Vamos educar de Maneira Correta, é que pensem de forma respeitosa pelas Vidas e pela Natureza pela consciência e pelo cérebro, e não com o estomâgo.

Recomenda-se a leitura dos seguintes artigos, esperando com isso que o MP e as pessoas possam reconsiderar o foco da campanha:

- Steinfeld H. et al, Livestock's Long Shadow: Environment Issues and Options, United Nations food and Agriculture Organization, 2006. Disponível em http://www.fao.org/docrep/010/a0701e/a0701e00.HTM

Este é um relatório clássico da ONU, que mostra que a pecuária é a maior responsável pelas emissões mundiais de gases de efeito estufa (18%). O artigo, entretanto, utiliza dados antigos e não considera todas as fontes de emissão.

- Goodland R. e Anhang Jeff Anhang, Livestock and Climate Change, World Watch Institute, 2009. Disponível em http://www.worldwatch.org/node/6294

Artigo de especialistas do Banco Mundial, que atualiza os dados da FAO mostrando que a indústria de produtos de origem animal é responsável por pelo menos 51% das emissões mundiais de gases de efeito estufa. Os autores recomendam o fim da indústria pecuária e sua mudança para a produção de análogos vegetais.

- Francione G., Introduction to Animal Rights: Your Child or the Dog?, Temple University Press, Philadelphia, 2000.

Texto introdutório sobre direitos animais.

Texto de Harlen Batagelo e Gilmara Lourdes.

A carne.




A carne

Carne é, por definição, o tecido muscular de animais. O termo é, porém, popularmente estendido a todas as partes macias do corpo do animal, excetuando as vísceras e o tegumento (pele, pêlos, penas, escamas, etc). Há quem diga que “carne” é apenas a parte comestível de mamíferos, enquanto que frango, rã, peixe e frutos-do-mar não seriam carne, porém essa classificação não tem qualquer motivo de ser.

Para efeito de consumo as carnes são classificadas em carne vermelha e carne branca. A carne vermelha, mais escura, é a oriunda de bovinos, ovinos, caprinos e equinos, enquanto que a carne branca é mais clara e provém de outros animais (coelhos, aves, peixe, etc). A carne suína é, por vezes, classificada como vermelha e, por vezes, como branca. O que diferencia a cor da carne é a maior ou menor presença de mioglobinas, pigmento carregador de oxigênio dos músculos.

Histórico de consumo de carne por seres humanos


Os seres humanos descendem de primatas arborícolas africanos que se alimentavam basicamente de folhas e frutos. Por volta de 4 milhões de anos atrás o aquecimento global reduziu grande parte das florestas africanas a savanas. Isso levou a um maior espaçamento entre as árvores e à necessidade dos antepassados do ser humano percorrer grandes distâncias pelo solo. Isso levou ao bipedalismo e à necessidade de busca por novas fontes de alimentos.

Por extrema necessidade de sobrevivência, os descendentes do ser humano passaram a consumir qualquer fonte de matéria orgânica que pudessem digerir, e isso inclui a carne. A carne, nesse momento, era vantajosa por ser um alimento rico em calorias e nutrientes concentrados, e os hominídeos de então não podiam saber quando seria a próxima refeição. Passaram então a praticar a necrofagia, disputando o cadáver de animais abatidos por predadores, com hienas, abutres e vermes.

Por volta de 2,5 milhões de anos atrás os hominídeos passaram a desenvolver formas de abater suas próprias presas, lascando pedras e produzindo lanças e flechas. 1,5 milhão de anos após eles dominaram o fogo, o que os auxiliou a melhor ingerir e digerir a carne dos animais caçados. A domesticação animal teve início a relativamente bem menos tempo, a apenas 10 mil anos atrás.

O tabu em relação à carne

Não se pode ter conhecimento em relação à existência de tabus referentes ao consumo de carnes no período pré-histórico. Possivelmente alguns grupos possuíam tabus em relação ao consumo de carne humana, não sendo essa restrição, porém, aplicada a todos os grupos. Ao contrário do que se pode imaginar, a existência de um animal totem de determinado clã humano não criava um tabu em relação ao consumo da carne desse animal, sendo até mesmo sua carne preterida em relação à carne de outros animais. Possivelmente seu consumo criava a sensação de que o animal fazia parte da coletividade ou que o clã, mediante seu consumo, adquiria as virtudes que observava no animal.

O jainismo, religião codificada há cerca de 2,5 mil anos atrás, é a única das grandes religiões que expressamente condena todo e qualquer consumo de carne e que explica fazê-lo por motivos éticos. O hinduísmo e o budismo não proíbem expressamente o consumo de carne, facultando ao devoto seu consumo ou não, dependendo da linha seguida. O judaísmo proíbe o consumo da carne de todos os animais que não sejam mamíferos ruminantes de casco fendido, aves com olhos laterais e que não se alimentem de carne e animais aquáticos com escamas. O islamismo proíbe o consumo de carne de porco.

Na sociedade ocidental as pessoas possuem tabus em relação ao consumo da carne de cães e gatos, mas não vêem problema em relação ao consumo da carne de bovinos, ovinos, caprinos, suínos, aves e peixes. Como todo tabu, não há elementos que possibilitem fundamentar porque que o consumo da carne de determinadas espécies deve ser visto como nojento, anti-ético ou até mesmo um crime, e porque que o consumo da carne de outras espécies deva ser visto como uma atividade normal.

Considerações quanto ao consumo de carne

A carne ocupa posição central na cultura ocidental, possuindo o maior grau hierárquico dentre todos os demais alimentos. É também, por outro lado, o alimento que recebe maior número de criticas. Comer carne em nossa sociedade é sinônimo de “comer bem”. Seu consumo está associado às refeições festivas e à prosperidade das nações.

A presença de carne em um determinado prato frequentemente determina a denominação desse prato, ainda que a carne seja um mero ingrediente entre vários outros. Assim, uma pessoa pode dizer que almoçou strogonoff, quando na verdade este corresponde a cerca 1/4 da refeição, se considerados o arroz, a salada e a batata palha.

Os defensores do consumo de carne frequentemente recorrem a clichês e ao lugar comum. Comentários favoráveis ao consumo de carne são breves e muito pouco refletidos ou elaborados, geralmente fazendo alusão ao seu gosto, textura, suposta salutabilidade, sua acessibilidade ou valor protéico.

A carne vem recebendo crescentes críticas em países ocidentais, especialmente devido à conscientização em relação aos direitos animais, à sua associação com doenças crônicas degenerativas e à degradação ambiental provocada pela criação animal; a alimentação com maior ênfase em produtos de origem vegetal, por outro lado, vem ganhando popularidade.

Em estudos sobre motivos para se evitar determinados alimentos, a carne é mais freqüentemente citada, e os comentários sobre ela frequentemente são expressos em termos mais emocionais. A forma como os animais são criados, o fato da carne derivar do cadáver de animais, a percepção de que a carne faz mal à saúde, a sensação de “peso no estômago” após o consumo de carne, considerações ecológicas e sociais, a associação da carne com o barbarismo e a falta de civilidade . . . Frequentemente todos estes elementos se integram em um senso difuso de repulsão e desagrado em relação à carne.

A tendência à dissociação entre os consumidores de carnes

O aumento na popularidade de movimentos que protestam contra o uso de peles de animais, a caça, a extinção de espécies ameaçadas, a farra do boi, as touradas, as rinhas de animais, os métodos de criação e transporte de animais vivos na produção moderna de carne, e os grupos que promovem a adoção e controle não-eutanásico de populações de animais domésticos são reflexos de que a sociedade transita para uma nova instância moral no tocante à exploração de animais. A maioria dos ativistas engajados nestes movimentos, apesar de se dizerem defensores dos direitos dos animais, são consumidores de carne.

Esta anomalia moral apenas pode ser entendida quando compreendemos o conceito por trás do movimento de bem-estar animal. De acordo com esse movimento, animais são criaturas sensíveis e por isso demandam nossas considerações morais. Porém, essas considerações não devem ser tantas que impeçam sua apropriação e exploração. Deriva daí que animais, de acordo com esse movimento, devem ser protegidos contra o sofrimento considerado desnecessário, podendo ser explorados e inclusive mortos, se isso for considerado necessário. E “necessidade” aqui entenda-se o que for conveniente para a espécie superior, o ser humano.

Para contornar os possíveis dilemas morais relacionados ao abate de animais para consumo, o movimento de bem-estar animal procura dissociar o animal enquanto ser senciente, da carne enquanto alimento. Assim, por “carne” entende-se apenas o alimento derivado de mamíferos, sendo a carne derivada de aves e peixes simplesmente “frango” e “peixe”. Galinhas e peixes podem, em muitas situações, serem mesmo considerados como não-animais, para propósito de alimentação.

Consumidores são levados a não associar os pedaços de carne talhados que adquirem nos açougues com os animais vivos dos quais estes se originaram. Entre o abate e o consumo de carne há toda uma série de pequenas operações espaciais que tendem a obscurecer o momento exato em que o animal passa a se tornar um alimento, e tanto o animal quanto o produto final tendem a ser dissociados do processo de abate em si.

De maneira geral, no ato da aquisição de carne, o consumidor não presencia o abate do animal, comprando somente as peças que pouco o fazem lembrar os animais vivos . O mercado de carne tende a assegurar que a ligação entre a carne e os animais de onde ela deriva não seja tão clara na mente do consumidor. Caso essa ligação fosse clara, haveria uma maior tendência dentro da população à abstenção de carnes.

Mesmo nos casos onde o consumidor insiste em associar a carne ao abate de animais, o bem-estarismo fornece o conforto e até a garantia de que sob determinada técnica de criação e abate, o animal não sofre. É o contra-senso do “abate humanitário” e da “carne de animais felizes”.

O consumidor ludibriado pela propaganda bemestarista tende a considerar os animais em duas grandes categorias: Animais de consumo e animais que devem gozar de direitos. Os animais de consumo são aqueles que foram criados com o propósito de serem explorados e os demais animais que não interessam a esse sistema de exploração devem ter seus direitos protegidos por todos.

Com efeito, animais abatidos para consumo humano são tão sensíveis quanto os animais explorados para pele, caça, torturados em rodeios, circos ou rinhas, não importando para que fim tenham sido criados; da mesma forma, não existe base científica para se determinar que a dor sofrida por mamíferos tenha maior intensidade do que a sentida por aves ou peixes.

A flagrante recusa em associar-se o cadáver processado do animal ao animal vivo, ou a exploração de animais para consumo com o desrespeito aos direitos animais, se constitui, na maioria das vezes, em um processo ativo, onde o indivíduo bloqueia o raciocínio lógico, preferindo uma dissociação “forçada” em troca da satisfação pessoal de saborear a carne. Quando contrastados com os fatos, freqüentemente o consumidor diz não querer saber ou recorre a uma reação agressiva.

Valor nutricional da carne

Em termos nutricionais, a carne é constituída basicamente de gorduras e proteínas, sendo também considerada boa fonte de ferro, zinco, selênio e vitaminas do complexo B. É, porém, um alimento deficiente no que diz respeito a fibras e carboidrato e inferior aos vegetais em relação à maioria dos minerais e vitaminas.

O consumo de carne e a saúde humana

Por ser um alimento rico em gorduras e proteínas e pobre em fibras, carboidratos complexos e antioxidantes, a carne está associada a uma grande variedade de doenças, tais como diabetes, arteriosclerose, reumatismo, hipertensão, osteoporose, anemias, doenças cardíacas, doenças renais, doenças respiratórias, derrame, esclerose múltipla, alguns tipos de cânceres, como o câncer de cólon e de mama, e obesidade.

Mesmo as chamadas “carnes brancas”, cujo consumo popularmente é associado a hábitos mais saudáveis, estão associadas à ocorrência dessas doenças. Embora a maioria das carnes brancas sejam mais pobres em gorduras, a incidência de algumas dessas doenças não está associada apenas ao seu excesso de gorduras, mas também de proteínas.

O frango, por exemplo, tem maior quantidade de proteínas do que a carne de vaca ou de bode. O consumo excessivo de proteínas está associado á maior incidência de diabetes, reumatismo, osteoporose, anemias, doenças renais, derrame e câncer de cólon.

Consumidores de carne frequentemente necessitam realizar correções em sua dieta, diminuindo de tempos em tempos seu aporte de calorias, restringindo o consumo de determinados alimentos e recorrendo a medicamentos. Vegetarianos, por outro lado, raramente necessitam recorrer a tais correções, pois sua dieta está mais em acordo com o preconizado pelas recomendações dietéticas diárias..

Da abstenção de carne ao vegetarianismo verdadeiro

A abstenção de carne é frequentemente o primeiro passo em direção ao vegetarianismo. Esse primeiro passo, o protovegetarianismo, no entanto, não deve ser entendido como uma finalidade em si mesmo. Sejam quais forem as razões que levem uma pessoa a abster-se de carne, esses mesmos motivos devem levá-la a buscar a abstenção, também, de outros produtos de origem animal.

Sabe-se hoje que nem todas as pessoas que se abstém do consumo de alguma ou de qualquer carne pretendem, algum dia, tornarem-se vegetarianas. Muitos dos consumidores podem estar se abstendo do consumo de carne vermelha ou de peças inteiras de carne, substituindo esta pelo consumo de carne moída (que pouco lembra o animal morto) ou por peixes e frango, animais considerados mais saudáveis e menos sensíveis. Ou então aumentando seu consumo de ovos, leite e derivados, por não serem alimentos derivados diretamente da morte de animais.

Com frequência, indivíduos que realizam tais substituições crêem já haverem adotado o vegetarianismo, considerando o frango, o peixe, os ovos e o leite como alimentos “vegetarianos puros”. O consumo de carne vermelha estaria, desta maneira, tendo um rápido declínio, enquanto estaria aumentando a popularidade do consumo de aves, peixe, carneiro ou alimentos derivados de leite.

A ética que envolve o vegetarianismo, por outro lado, reside na abstenção não apenas de carnes, mas de todo e qualquer produto que derive da exploração animal. A carne, sendo tecido animal, é mais facilmente associada à exploração animal e por isso com frequência é o primeiro item a ser abolido. No entanto, o leite, os ovos, o mel e todos os demais produtos de origem animal são derivados de sistemas de exploração tão ou mais cruéis que a carne, e dessa maneira devem ser também abolidos de nossa dieta.

Texto de SOCIEDADE VEGANA.

sábado, 24 de julho de 2010

Carne Legal para quem? Para os animais?


Não. De acordo com estatísticas oficiais da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), cerca de 56 bilhões de animais são criados e mortos anualmente para consumo humano. Esse número não inclui os bilhões de animais marinhos mortos anualmente, e registram apenas as mortes resultantes do uso de animais para alimentação. Em geral esses animais têm vidas miseráveis, repletas de privações e sofrimentos. Mesmo com todos os esforços da legislação para melhorar o bem-estar desses animais (geralmente não implementados e muito menos fiscalizados), todos sem exceção estão condenados à morte, e são trazidos à vida com o único objetivo de serem explorados e dar lucros a seus proprietários. Tais animais são, em sua maioria, mamíferos e aves e, portanto, são seres sencientes: possuem a consciência subjetiva de estarem neste mundo como indivíduos, sentem dor, emoções, possuem o interesse de viver e de evitar o sofrimento, e não desejam ser mortos. Embora esses animais obviamente não tenham os interesses mais complexos que nós humanos temos, como a liberdade de expressão, o interesse de votar ou de ter acesso à educação, compartilhamos com eles interesses básicos que devem respeitados, como o direito à integridade física e o direito de não ser considerado propriedade de alguém. Assim como nós, todos os outros animais sencientes possuem um valor intrínseco e não apenas um valor utilitário. A indústria de produtos de origem animal, legalizada ou não, reduz esses indivíduos ao status de coisas desprovidas de qualquer valor que não seja o valor monetário estabelecido pelo mercado.


Mesmo as indústrias que não desmatam, que possuem altos padrões de controle sanitário e supostamente tratam bem seus funcionários, fundamentam-se em um negócio que requer a violação dos direitos fundamentais desses seres não-humanos, visto que estes são trazidos à vida com o único objetivo de serem explorados. Se o consumo de produtos de origem animal fosse necessário para a manutenção de nossa nutrição, então nada poderia ser feito a esse respeito, a não ser tentar reduzir ao máximo o sofrimento dos animais. Entretanto, cientificamente o ser humano não tem qualquer necessidade nutricional de consumir produtos de origem animal, seja carne, leite ou ovos. Ao contrário, tal consumo está associado a uma maior incidência de diferentes doenças, tais como diabetes, arteriosclerose, reumatismo, hipertensão, osteoporose, anemias, doenças cardíacas, doenças renais, doenças respiratórias, derrame, esclerose múltipla, alguns tipos de cânceres e obesidade. O ser humano pode (e deve) prescindir desse consumo, optando por análogos de origem vegetal, com ganhos para a sua própria saúde (veja nas seções seguintes as considerações sobre a relação entre exploração de não-humanos e o meio ambiente e a violência). Uma vez que o consumo desses produtos implica a violação de direitos de outro ser e, além disso, há alternativas prontas de consumo, abster-se de produtos de origem animal passa a ser um dever moral.

Carne Legal para quem? Para o meio ambiente?

Infelizmente não. A produção de produtos de origem animal invariavelmente requer quantidades insustentáveis de recursos naturais. Atualmente, estima-se que apenas um terço da população mundial tem acesso à carne. Esse acesso requer o uso de toda a terra pastável disponível atualmente no mundo, gerando danos permanentes à natureza (no Brasil, 75% do desmatamento da Amazônia foi provocado pela pecuária). Os maiores consumidores de produtos de origem animal per capita são os países ricos e, em menor parte, os países emergentes como o Brasil. À medida que outros países se desenvolvem e adotam o modelo de consumo dos países desenvolvidos, mais produtos de origem animal são consumidos. Diante deste cenário, e associado ao crescimento populacional nas próximas décadas, o colapso do planeta é inevitável, pois estima-se que serão necessários cerca de quatro planetas Terra para criar animais em quantidade suficiente a todas essas pessoas. Este cenário fica ainda mais crítico ao considerarmos a necessidade de aumento do uso de biocombustíveis em longo prazo, uma vez que estima-se que já alcançamos o chamado pico do petróleo. Biocombustiveis poderão requerer extensas áreas de terra, o que entrará em competirão com as áreas usadas para pastagem.


Mesmo se considerarmos uma situação favorável ideal, na qual o uso da tecnologia seja capaz de reduzir as emissões dos animais, aumentar a eficiência do uso da terra e diminuir drasticamente o consumo de água, o cenário catastrófico ainda persistirá caso essas reduções não forem de pelo menos 80%. Desse modo, para o meio ambiente, produzir carne é simplesmente insustentável, seja em áreas desmatadas ilegalmente (alvo da campanha do MPF/PA), seja em áreas desmatadas legalmente.


Carne Legal para quem? Para a promoção da paz?


Certamente não. A exploração institucionalizada de animais não-humanos é a oficialização do uso da violência contra os mais fracos em nome do dinheiro e poder. Violência é algo aprendido, e o setor pecuário é o modelo de uma violência que inexoravelmente se reflete na sociedade. Como resultado de uma cultura milenar de exploração, seres mais fracos são tratados como propriedade, e seus valores intrínsecos são ignorados. Seus medos, suas dores, saudades e tristezas não tem qualquer valor de mercado.
  1.  Há apenas pouco mais de 200 anos, esses seres eram os escravos negros. E, embora a escravidão sempre tenha existido, não necessariamente por questões raciais, mas pelo simples fato de que a dominação traz vantagens aos exploradores, hoje a escravidão legalizada de humanos foi completada abolida. Os movimentos de emancipação de direitos que possibilitaram isso são uma conquista da humanidade e, embora o fim da escravidão humana possa ter trazido prejuízos financeiros (e.g., no século XVII, o fim da escravidão de índios trouxe graves prejuízos financeiros à cidade de São Paulo), muito se ganhou em dignidade. Atualmente, os animais não-humanos continuam sendo escravizados. Aceitamos isso como algo natural, inevitável ou um mal necessário. Entretanto, humanos não precisam de proteína animal ou produtos de origem animal. Não precisávamos de escravos há 200 anos, embora isso fosse aceito, legalizado, encorajado e resultasse em grandes lucros para os exploradores. Atualmente o consumo da carne é aceito, legalizado, encorajado pela indústria e resulta em grandes lucros para os exploradores. Mas não é justo. Acreditar que uma sociedade possa ser harmoniosa e pacífica enquanto houver escravização, de humanos ou não, é uma ilusão. A campanha do MP/PA, embora seja contra a escravidão de humanos na pecuária, é insuficiente pois ignora que a pecuária por si só é uma atividade de promoção da escravidão.

Sigmund Freud, discorrendo sobre a exploração animal provocada pelos humanos, escreveu: "No curso de seu desenvolvimento cultural o homem adquiriu uma posição dominante sobre suas criaturas companheiras no reino animal. Entretanto, não contente com esta supremacia, ele começou a colocar um abismo entre sua natureza e a deles. Negou a eles a posse da razão, atribuiu a si mesmo uma alma imortal, e alegou uma descendência divina a qual o permitiu destruir os laços de comunidade entre ele e o reino animal" [FRE17a]. Freud chamou esse estranho comportamento, o qual perdura até hoje, de "megalomania humana" [FRE17b].

Existe também uma clara conexão entre a exploração de animais não-humanos e a violência entre humanos. Através da história, na ascensão humana como ser dominante entre as espécies, a exploração dos animais não-humanos serviu como um modelo e fundação para a exploração entre os humanos. O estudo da história humana revela o padrão: primeiro, humanos exploram e abatem animais; então, ele tratam outras pessoas como animais e fazem o mesmo a eles.

Estudos científicos tem confirmado que a exploração de não-humanos está relacionada a comportamentos violentos contra humanos. No maior levantamento de assassinos em série já realizado [RBD88], constatou-se que 36% dos assassinos cometeram violência em relação a animais enquanto eram crianças; 46% enquanto adolescentes e 36% enquanto adultos. Segundo um estudo mais recente [WH03], 21% dos 354 assassinos seriais estudados já eram conhecidos por terem cometido crueldade contra animais, embora especule-se que um número maior possa estar relacionado a incidentes não-reportados. O inverso também é verdadeiro. Um estudo da polícia canadense mostra que 70% das pessoas detidas por crueldade com animais já possuía ficha com outros crimes violentos, incluindo homicídio [BK00].

No Brasil, um caso emblemático é o do motoboy Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, que em 1998 confessou ter estuprado e assassinado 11 mulheres. O assassino se tornou conhecido por esse apelido porque cometia os crimes e enterrava os corpos das vítimas no Parque do Estado, em São Paulo (SP). Na época dos crimes, a imprensa noticiou que o motoboy apresentava antecedentes de prática de crueldade contra animais. Desde pequeno Francisco acompanhava as cenas de um abatedouro na vizinhança. "Ele subia em uma árvore da qual podia acompanhar todo o movimento, e acompanhava atentamente o abate," diz Adelaide Caíres, psicóloga especialista que acompanhou o caso [MAN08]. Segundo ela, "Tais cenas devem ter lhe provocado uma revolta profunda, pois se recordava delas com ódio intenso. Foi talvez o único momento de nossos contatos em que ele revelou emoção mais consistente". Filho e sobrinho de açougueiros, Francisco ainda garoto começou a colocar em prática esse aprendizado de violência ao caçar rolinhas, mutilá-las e fritá-las ainda vivas. Da mesma forma, também maltratava cães e gatos da vizinhança com tiros de chumbinho e pedradas.



Referências:
[FRE17a] Freud, S. "A Difficulty in the Path of Psycho-Analysis" (1917) in The Standard Edition of the Complete Psychological Works of Sigmund Freud, James Strachey, trans. (London: Hogarth Press, 1955), Vol. XVII, 140.
[FRE17b] Freud, S. "Fixation to Traumas - The Unconscious" in Introductory Lectures on Psychoanalysis - Part III (1916-17), Lecture XVIII, Complete Works, Vol. XVI, 285.
[RBD88] Ressler, R., Burgess, A., and Douglas, J. "Sexual homicides: Patterns and motives" (1988) Lexington, MA: Lexington Books.
[WH03] Wright, J., Hensley, C. "From Animal Cruelty to Serial Murder: Applying the Graduation Hypothesis" (2003) International Journal of Offender Therapy and Comparative Criminology 47(1):71-88. DOI: 10.1177/0306624X02239276.
[BK00] Boat, B. W., Knight, J. C. "Experiences and needs of adult protective services case managers when assisting clients who have companion animals" (2000) Journal of Elder Abuse & Neglect 12(3/4):145-155. DOI: 0.1300/J084v12n03_07.
[MAN08] Mansilha, J. M. "A psicóloga dos monstros" (2008) Diário do Comércio, edição de 27 de março de 2008.


Carne legal para quem? Pela Ética ?
NÃO ! Seria imoral dizer que devemos respeitar os seres humanos por suas capacidades intelectuais, por sua capacidade de compreender equações matemáticas ou de utilizar a fala. Devemos isto sim, respeitar os interesses dos seres humanos por sua capacidade de manifestar afetos, de sofrer pela angústia e pela solidão, de sentir medo, fome e dor. Pelos mesmos motivos devemos igualmente ter respeito pelos animais. Respeitá-los porque almejam a liberdade. Por possuírem a capacidade natural de realizarem-se quando livres em seu ambiente natural. Respeitá-los porque, como nós estabelecemos laços afetivos entre si e são capazes de sentir medo, fome e dor. Mesmo que fosse moralmente correto considerar os animais como criaturas inferiores, seríamos obrigados a admitir que eles podem sofrer pela brutalidade e falta de compaixão humana.

Nas grandes fazendas mecanizadas, animais vivem durante toda a vida em alojamentos exíguos, onde muitas vezes não podem sequer dar mais que alguns passos em uma ou outra direção. Não recebem cuidados veterinários, são impedidos de sentir a relva sob as patas e até de ver a luz do sol. Estes seres que vivem e sentem, cujos sentidos são tão parecidos com os nossos, sofrem e morrem à velocidade de milhões por dia, para servir de matéria-prima à indústria dos produtos de origem animal.

Podemos fazer algo contra isso. Consumir carne, ovos e laticínios é desnecessário para nós. Devemos abandonar este hábito principalmente porque o atual sistema de produção maciça (O sistema de criação intensiva, largamente utilizado na produção de carne, ovos e laticínios, exige que os animais sejam submetidos a um alto grau de confinamento. São mantidos permanentemente presos, em compartimentos exíguos, e raramente vêem a luz do sol. Muitos deles são mutilados, sempre a sangue frio, sem aplicação de qualquer anestésico. Recebem doses maciças de químicos (hormônios e antibióticos), para que produzam mais, cresçam mais rapidamente e suportem as péssimas condições de vida. Sofrem de doenças ósseas, pelo excesso de peso e falta de mobilidade. São, enfim, tratados como peças de uma máquina cuja função é a de converter ração barata em carne, ovos e leite mais caros.) estes produtos causa dor, aflição e, finalmente, a morte de milhões de animais a cada dia. Quando nos sentamos à mesa, temos uma escolha a fazer: podemos contribuir para com a continuação dos horrores das unidades de criação intensiva e dos matadouros ou, adotando uma Dieta vegana, assumir uma postura de respeito pela vida.
Texto de Harlen Batagelo .